Polémica – Referendo à Interrupção Voluntária da Gravidez
Muito se tem debatido e escrito sobre a eterna questão do Aborto.
Uma vez mais, um “Prós e Contras” na RTP1, (chato por vezes pois é longo e muito barulhento, onde falta muitas vezes algum civismo da parte dos convidados) quando os “prós” e os “contras” quase se esganam defendendo aquilo em que acreditam e que muitas vezes nem faz muito sentido.
Felizmente até hoje nunca tive de optar pessoalmente pelo “Sim” ou pelo “Não”, mas imagino que seja uma decisão difícil e um momento de angústia para QUALQUER mulher.
Não como se dava a entender naquele debate “que a despenalização do aborto apenas seria encarada como mais um método anticoncepcional!”. – Pasmei ao ouvir um testemunho daqueles, certamente de uma mulher que nunca teve que tomar essa decisão, ou então, muito pior, menospreza a capacidade das mulheres portuguesas, sem que ninguém lhe tivesse dado esse direito, muito menos na posição que ocupa.
A verdade dos factos é só e apenas uma:
Com ou sem despenalização, o aborto clandestino, nas clínicas afamadas da vizinha Espanha para os bolsos de quem pode, ou num quarto escuro e exíguo de uma “técnica” qualquer, para os bolsos de quem não pode, existirá SEMPRE, quer queiramos quer não, quer se ache que é um atentado à vida ou quer se ache que é um último recurso.
Depois, outra questão pertinente: O aborto está previsto na lei até às 8 semanas, em caso de violação. Então aí já não se considera crime da mulher? Não será a mesma vida, com 8 ou 10 semanas, com ou sem violação?
Não podemos estar dos dois lados. Ou somos contra ou somos a favor!
E mais importante que tudo: A última decisão é sempre a da mulher.
Por isso estou convicta que deve ser dada a cada mulher o direito de escolha: porque ter um filho não é só dar vida, é dar muito mais do que isso! Um filho quer um lar e uma família, quer carinho e muita atenção, quer educação, que hoje em dia exige cada vez mais dos pais, quer psíquica, quer financeiramente.
Para desgraças e pobreza, penso que já temos que chegue!
Espero sinceramente que o sim ganhe, não para que se aborte porque apetece, mas porque se precisa, por motivos que só cada uma poderá reconhecer.
Por isso informe-se a comunidade, sobretudo as camadas mais jovens, para que se evitem estas situações, para que se utilizem métodos anticonceptivos, e aí tudo será mais fácil e evitam-se males bem maiores.
Uma vez mais, um “Prós e Contras” na RTP1, (chato por vezes pois é longo e muito barulhento, onde falta muitas vezes algum civismo da parte dos convidados) quando os “prós” e os “contras” quase se esganam defendendo aquilo em que acreditam e que muitas vezes nem faz muito sentido.
Felizmente até hoje nunca tive de optar pessoalmente pelo “Sim” ou pelo “Não”, mas imagino que seja uma decisão difícil e um momento de angústia para QUALQUER mulher.
Não como se dava a entender naquele debate “que a despenalização do aborto apenas seria encarada como mais um método anticoncepcional!”. – Pasmei ao ouvir um testemunho daqueles, certamente de uma mulher que nunca teve que tomar essa decisão, ou então, muito pior, menospreza a capacidade das mulheres portuguesas, sem que ninguém lhe tivesse dado esse direito, muito menos na posição que ocupa.
A verdade dos factos é só e apenas uma:
Com ou sem despenalização, o aborto clandestino, nas clínicas afamadas da vizinha Espanha para os bolsos de quem pode, ou num quarto escuro e exíguo de uma “técnica” qualquer, para os bolsos de quem não pode, existirá SEMPRE, quer queiramos quer não, quer se ache que é um atentado à vida ou quer se ache que é um último recurso.
Depois, outra questão pertinente: O aborto está previsto na lei até às 8 semanas, em caso de violação. Então aí já não se considera crime da mulher? Não será a mesma vida, com 8 ou 10 semanas, com ou sem violação?
Não podemos estar dos dois lados. Ou somos contra ou somos a favor!
E mais importante que tudo: A última decisão é sempre a da mulher.
Por isso estou convicta que deve ser dada a cada mulher o direito de escolha: porque ter um filho não é só dar vida, é dar muito mais do que isso! Um filho quer um lar e uma família, quer carinho e muita atenção, quer educação, que hoje em dia exige cada vez mais dos pais, quer psíquica, quer financeiramente.
Para desgraças e pobreza, penso que já temos que chegue!
Espero sinceramente que o sim ganhe, não para que se aborte porque apetece, mas porque se precisa, por motivos que só cada uma poderá reconhecer.
Por isso informe-se a comunidade, sobretudo as camadas mais jovens, para que se evitem estas situações, para que se utilizem métodos anticonceptivos, e aí tudo será mais fácil e evitam-se males bem maiores.
3 Comentários:
Olá
Ora ai está um assunto que por mais voltas q dê... não chego a conclusão nenhuma... por um lado, nao sei se como se tem coragem para o fazer e com tantas prevenções que existem e até são dadas nos centros de saúde (se bem q aqui é complicado, porque algusn medicos só porque conhecem as pessoas dão-se ao direito de questionar tudo e mais alguma coisa); mas por outro lado compreendo que há situações e situações, e que é cada vez mais dificil criar um filho principalmente quando não é desejado... mas continuo a achar que só quem passa por uma situação como esta é que pode comentar de verdade...
jinhos
karoxinha (Ana)
UM CASO VERIDICO
Há uns anos uma aluna minha chegou-se à minha beira e disse-me: Vou ter um irmão, mas não se diz a minha mãe porque ela está muito zangada. Um dia encontrei a mãe que muito mal disse daquela gravidez. Que o melhor era mandá-lo de volta, que não queria saber dele e muito mais...Sucedeu que o filho, hoje é o orgulho daquela mãe, mais que os outros filhos, pois tornou-se figura publica e de respeito.Agora bem diz ter tido aquele filho. Mais palavras para quê?
Agradeço desde já a vossa partiipação, e reafirmo aquilo que disse no meu post: a decisão deve ser da mulher, e a mulher deverá, em conciência, tomar a decisão que achar melhor. Deixá-la sem alternativa, empurrando-a para a clandestinidade, quando os seus meios financeiros são escassos é que me parece retrógrado e hipócrita. Nao nos podemos esquecer que há acidentes, mesmo quando se utilizam meios de anticoncepção. Não nos podemos esquecer que há raparigas cada vez mais jovens a engravidar, por descuido muitas vezes, mas também e sobretudo por serem ainda CRIANÇAS. E a culpa não será delas mas da sociedade que as perverte das mais diversas formas: a televisão é apenas um exemplo. Não podemos julgar ninguém porque não sabemos quais são os seus motivos... então que podemos fazer senão dar-lhes o direito de optar?
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