05 setembro 2007

As cores da vulnerabilidade




Todos nós, de uma forma ou de outra, nos sentimos vulneráveis em alguma altura das nossas vidas.
Ninguém está completamente imune ao sofrimento, a não ser que viva num estado espiritual muito superior. Essas são pessoas para as quais o stress do quotidiano não representa um obstáculo, porque conseguem abstrair-se dele, abstrair-se do seu corpo e viver em perfeita comunhão com o Universo.
Mas desses conheço muito poucos.
Sei falar um pouco mais dos outros: os vulneráveis, até porque será nesse grupo que eu própria me incluo.
E esses… bem esses têm a sua vida bem mais dificultada.
Há inúmeras pessoas que vêm o mundo passar à sua frente e nem piscam os olhos.
Mas não se pense que são mais evoluídos, porque provavelmente nem têm consciência de que reagem dessa forma, fazem-no de forma involuntária, numa espécie de “modo automático”. E isso, por muito “jeito” que dê, é um percurso sem cor nem alma!
Outros há, que pura e simplesmente absorvem TUDO o que lhes passa pela frente.
E aí encontramos a vulnerabilidade… difícil, muito difícil de saber absorver sem que tome conta de nós.
Mas isso não faz dos vulneráveis “filhos de um Deus menor”…
Faz sim a diferença entre o ser “indiferente” e o ser “diferente”.
Por isso, antes de se pensar que ser vulnerável é ser frágil, é preciso pensar que cada um vive o mundo que projecta a partir de si… e isso… bem isso resulta numa INFINIDADE de realidades, o que nos leva à conclusão de que NÃO HÁ DUAS REALIDADES IDÊNTICAS ENTRE SI. A diferença essencial não está na vulnerabilidade, mas na forma como ela é vivida.
Por isso, quando aprendermos a dominar a nossa mente e através dela a vulnerabilidade… dominamos TUDO.

Esse é o puro e o verdadeiro caminho para a libertação!



1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

oi amiga!
nao poderia estar mais de acordo...
a quem o dizes.
bjo
Cris

sexta-feira, 07 setembro, 2007  

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