No silêncio de mim
Respiro o teu corpo: sabe a lua-de-água ao amanhecer, sabe a cal molhada, sabe a luz mordida, sabe a brisa nua, ao sangue dos rios, sabe a rosa louca, ao cair da noite sabe a pedra amarga, sabe à minha boca.
Eugénio de Andrade
publicada por Sandy às terça-feira, outubro 20, 2009
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