07 agosto 2006

O Sonho e o Tempo

Acordo pela manhã e absorvo a luz do sol
que me aquece a alma.
Cheiro intensamente a maresia.
Olho à minha volta e observo o verde
que nasce sempre todos os dias.
Perscruto a alma e sinto-a feliz.
Ou não será a felicidade
Um puro estado de alma?
Puro é o verde, o sol e o mar.
A fauna e a flora.
A Natureza na sua essência.
E nessa união profunda encontramos felicidade.
De que servem as agruras, os trabalhos e os obstáculos,
Quando não sabemos simplesmente
olhar o que nos rodeia todos os dias?
A vida é feita de momentos grandes e pequenos.
E tal como na Natureza.
Tantas vezes se vive como se morre.
Tantas vezes se delicia o presente
Como se sofre o destino a seguir.
Mas há que continuar caminho.
Continuar a viver e a sonhar
Sonhar o possível e o impossível.
O mistério e a verdade mais absoluta.
E de vez em quando parar, olhar o passado
e perceber que vale sempre cada minuto.
Porque o tempo não existe
Tal como está escrito e contado.
O tempo é uma projecção, que se faz e desfaz.
Tal como se soma e subtrai numa conta infinita.
O tempo faz-se vivendo.




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